José Sócrates tem motivos para estar satisfeito. Se o eleitorado fosse hoje chamado a votar, o secretário-geral do PS poderia estar a um passo de alcançar um feito inédito para o seu partido, o da maioria absoluta. De acordo com uma sondagem Aximage/Correio da Manhã, 45,6 por cento dos inquiridos votariam nos socialistas. O PSD nem chegaria aos 30 por cento, ficando-se pelos 27,5 por cento das preferências dos portugueses. Este é, aliás, o pior resultado dos sociais-democratas desde Janeiro de 2003.
Do lado do CDS-PP, os democrata--cristãos têm 6,6 por cento, mas nem assim, os dois partidos que ainda suportam a actual coligação governamental demissionária chegam aos 35 por cento, ficando a 11,5 pontos dos socialistas.
A avaliar por estes dados de um estudo de opinião, realizado entre 4 a 7 de Janeiro após a divulgação dos cabeças-de-lista dos partidos, o PSD desce um ponto em relação ao mês de Dezembro e o PS mantém intactas as intenções de voto. Um outro dado a reter é o resultado dos extremos no espectro político nacional. Tanto o CDS-PP como a CDU estão em ex-aequo, obtendo a mesma percentagem: 6,6.
O BE tem 3,4 por cento dos votos, descendo três décimas face a Dezembro. Uma oscilação que também atinge, pela negativa, os democrata--cristãos. Os populares obtiveram 6,8 por cento em Dezembro de 2004. No sentido inverso, a CDU sobe duas décimas, passando dos 6,4 para os 6,6.
A convicção dos portugueses sobre o vencedor das eleições legislativas é absolutíssima. Mais de 80 por cento acredita na vitória dos socialistas e só 10,6 por cento acha que o PSD poderá ganhar o acto eleitoral de 20 de Fevereiro. Esta tendência confirma-se desde o início de Dezembro de 2004. Há um mês, 77,7 por cento dos inquiridos acreditava na vitória do partido da rosa. Com a entrada do Ano Novo, os portugueses reforçam este prognóstico.
Se quisermos fazer um balanço dos resultados que PSD e PS obtiveram ao longo dos últimos dois anos, constatamos que os socialistas só ficaram atrás dos sociais-democratas em Setembro de 2003, com menos 3,8 por cento. O melhor ‘score’ do PS registou-se em Novembro de 2004, após o congresso de Guimarães.
OBJECTIVO: Intenção de voto legislativo.
UNIVERSO: Eleitores residentes em Portugal em lares com telefone fixo.
AMOSTRA: Aleatória estratificada por região, habitat, sexo, idade, actividade, instrução e voto legislativo, polietápica e representativa do universo, com 600 entrevistas telefónicas (342 a mulheres).
COMPOSIÇÃO: Proporcional pelas variáveis de estratificação.
RESPOSTAS: Taxa de resposta de 87.7 por cento.
DESVIO PADRÃO máximo de 0,020.
REALIZAÇÃO: 4 e 7 de Janeiro de 2005, para o Correio da Manhã pela Aximage, com a direcção técnica de Jorge Sá e Luís Reto.
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