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PAN espera que Montenegro não vá atrás de populismos antidemocráticos

Inês de Sousa Real pede ao líder do PSD para dialogar com todos os partidos.

24 de maio de 2025 às 20:43

A porta-voz do PAN desafiou, este sábado, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a demarcar-se dos populismos antidemocráticos e disponibilizar-se para dialogar com todos os partidos, afirmando que isso não aconteceu no passado recente.

"Este é também um repto que deixamos a Luís Montenegro: não vá atrás dos populismos antidemocráticos, fale com os democratas, com as pessoas que querem construir e colaborar na Assembleia da República. Porque o pior serviço que podemos fazer a quem está lá em casa é, precisamente, ir atrás de uma agenda que só quer degradar as instituições e a confiança das pessoas no parlamento, no Governo", argumentou Inês de Sousa Real.

A dirigente do PAN disse esperar que, "desta vez, Luís Montenegro e o governo da AD esteja mais disponível para o diálogo, o que não aconteceu, lamentavelmente, na anterior legislatura".

Para Inês de Sousa Real, esse "é um esforço conjunto de todos e todas e o PAN não vai faltar aos portugueses para garantir, não só estabilidade, mas também para garantir que as suas preocupações avançam e os seus problemas são resolvidos", num diálogo em que quer ser incluído.

"Apesar de termos uma deputada apenas [a própria Inês de Sousa Real, que foi reeleita e mantém o lugar na Assembleia da República] temos sido sempre construtivos e trabalhado sempre em prol das causas que representamos no parlamento", advogou.

Em declarações aos jornalistas à margem da reunião da comissão política nacional do PAN, que decorreu em Coimbra, na Escola Superior Agrária, para análise dos resultados eleitorais e definição de estratégias para o futuro, Inês de Sousa Real frisou o partido vai apresentar, no inicio da legislatura, o "Compromisso Violeta", a sua proposta para combater a violência doméstica e a violência contra as mulheres, continuar a defender que a saúde animal "não fica para trás" através de medidas com a descida do IVA, para aliviar o custo mensal que as pessoas têm com os seus animais de estimação ou, nos temas climáticos, a defesa da independência energética de Portugal "e apostarmos mais em transportes públicos e qualidade de vida para as pessoas".

"Neste momento, o que o país precisa é de soluções. O país não precisa de grandes debates como agora estamos a ver em torno da Constituição. O que as pessoas querem é ver a sua qualidade de vida melhorada e o PAN cá estará, e temos a certeza e a confiança que, num ciclo político normal, iremos não só voltar a crescer como também continuar a fazer a diferença, dentro do Parlamento, e já muito em breve, também, nas autárquicas e no poder local", enfatizou Inês de Sousa Real.

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