Em conjunto, os partidos poderão enviar um total de 90 questões.
Os partidos têm oito dias para voltar a enviar à comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras questões dirigidas ao ex-primeiro-ministro António Costa, na sequência de pedido potestativo do Chega, anunciou esta quarta-feira o presidente da comissão.
Em declarações aos jornalistas, após reunião de mesa e coordenadores, Rui Paulo Sousa explicou que os grupos parlamentares e a deputada única do PAN vão poder enviar 10 perguntas, cada um, até ao dia 09 de outubro.
"Relativamente a António Costa os grupos [parlamentares] vão poder entregar até 10 perguntas, como da última vez. E demos um prazo de oito dias para prepararem essas perguntas, entregar à comissão e fazer seguir para António Costa", disse o também deputado do Chega.
Em conjunto, os partidos poderão enviar um total de 90 questões.
Na sexta-feira, o Chega decidiu chamar potestativamente o antigo primeiro-ministro António Costa, que não é obrigado a responder presencialmente, a depor sobre o caso das gémeas
O pedido, explicou o presidente da comissão, foi feito depois dos pedidos do Chega para ouvir os antigos terem recebido oposição pela larga maioria dos partidos.
Uma nova audição de António Costa - que já respondeu, por escrito, às questões dos deputados da comissão de inquérito - foi recusada por todos os partidos à exceção do Chega, que fez o pedido.
Sobre a nova a audição do antigo secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales, o presidente da comissão indicou que ficará "mais para o fim".
"O grupo parlamentar do Chega, que entrou com [o pedido] potestativo, indicou que pretende ouvir mais para o fim das outras audições. Poderá haver mais alguma informação, entretanto, que vamos sabendo durante as audições e poderá ser mais útil ouvi-lo após estas audições que vamos ouvir agora", salientou.
Rui Paulo Sousa referiu que, para já, a calendarização das audições não será alterada.
Na semana passada, o presidente da comissão disse que a audição de Lacerda Sales não mereceu oposição do Bloco de Esquerda e do Partido Socialista, mas, por não reunir apoio maioritário, o Chega "achou que não valia a pena levar a votação" e decidiu "avançar imediatamente com pedidos potestativos".
Rui Paulo Sousa explicou que Lacerda Sales será novamente chamado porque o Chega considera que este foi "desmentido pela audição da sua antiga secretária" e António Costa foi chamado para uma nova audição "para esclarecer algumas das respostas que deu, que não ficaram muito bem esclarecidas".
Lacerda Sales foi já ouvido na Assembleia da República em 17 de junho onde se mostrou indisponível para ser "bode expiatório num processo político mediático a qualquer custo".
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