Eurodeputado destaca que PRR é para "todos os portugueses" e que "não são recursos do PS nem para o PS".
O eurodeputado do PSD Paulo Rangel disse esta sexta-feira que o secretário-geral do PS "não pode andar disfarçado de primeiro-ministro" e os dirigentes socialistas "disfarçados de ministros" acusando-os de fazerem "uma instrumentalização do Governo".
"É evidente que está a haver aqui uma instrumentalização do Governo e isto não é aceitável. O secretário-geral do PS [António Costa] não pode andar a disfarçado de primeiro-ministro e os dirigentes do PS não podem andar disfarçados de ministros e portanto é preciso que essa máscara caia", salientou o social-democrata, em declarações aos jornalistas durante uma arruada em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, da coligação PSD/CDS-PP/PPM encabeçada por Cancela Moura aquela autarquia.
Paulo Rangel sublinhou que os "recursos europeus [Plano de Recuperação e Resiliência] são para todos os portugueses" e que "não são recursos do PS nem para o PS".
"Isto tem que ser dito a toda a gente. Esta é uma mensagem que o PSD está a transmitir e é fundamental que se perceba, estão a querer enganar as pessoas dessa maneira e isso é inaceitável. No dia 26 de setembro deve ser dada uma resposta à altura, justamente mostrando que os portugueses não se deixam enganar por esse tipo de propaganda", frisou.
Colocando-se "em total sintonia" com o líder do PSD, Rui Rio, nas críticas ao PS, Paulo Rangel disse acreditar que esta situação "pode reforçar em muito a votação do PSD nas eleições autárquicas" de 26 de setembro.
"Temos a obrigação de trazer esta denúncia e o presidente [do PSD] fez muito bem. (...) Claro que a Comissão Nacional de Eleições até já chamou à atenção (...) mas isto é uma questão política e os eleitores devem castigar esta demagogia", sublinhou.
Questionado sobre a presença do ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, e da ministra da Saúde, Marta Temido, hoje no Porto, Paulo Rangel apontou que participa em campanhas autárquicas desde 2009 e que não se recorda de "um Governo ter feito uma instrumentalização deste tipo".
E pediu ainda "em tempo de libertação" que "caia a máscara do PS e que se perceba que está a tentar enganar as pessoas".
Paulo Rangel sublinhou ainda que a denúncia do PSD é aplicável a Vila Nova de Gaia, concelho em que é mandatário da candidatura de Cancela Moura.
"Também aqui há um encosto entre a Câmara [liderada pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues] e o Governo no sentido de procurar dizer aos cidadãos que eles são beneficiados se votarem no PS", atirou.
Escapando ao tema do resultado eleitoral do PSD e da sua possível candidatura à liderança do partido, o eurodeputado realçou apenas que espera "o melhor resultado possível" e que não é da sua competência "fixar metas".
"De resto, sinceramente, eu já falei que chegasse", concluiu.
São candidatos à Câmara de Vila Nova de Gaia o atual presidente Eduardo Vítor Rodrigues (PS), Vítor Marques (coligação Movimento por Gaia -- MPT/PDR), Diana Ferreira (CDU), Renato Soeiro (BE), Alcides Couto (Chega), Cancela Moura (PSD/CDS-PP/PPM), Nuno Gomes de Oliveira (PAN), Orlando Monteiro da Silva (Iniciativa Liberal) e Ana Poças (Livre).
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