Partido acusou o Governo de se limitar a gerir "promessas e expetativas" nesta área.
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O PCP exigiu hoje uma "redução imediata e significativa" do custo dos transportes públicos e o alargamento do passe intermodal e acusou o Governo de se limitar a gerir "promessas e expetativas" nesta área.
Numa declaração política na sede do PCP, em Lisboa, o dirigente Vasco Cardoso defendeu que o aumento do número de utentes exige uma "redução imediata e significativa" dos preços dos transportes, através do alargamento do passe intermodal, mas também "a reintrodução da redução de 50% nos passes para estudantes e reformados", a par do aumento da oferta.
"Essa possibilidade está colocada se for adotada a proposta que o PCP tem em relação a um passe único nas Áreas Metropolitanas [de Lisboa e Porto] e, simultaneamente, alargando a oferta e isso envolve mais investimento quer na aquisição de material circulante e também no conjunto das empresas públicas do setor", sustentou.
Vasco Cardoso, da Comissão Política comunista, disse registar "uma crescente disponibilidade para acompanharem as propostas do PCP", considerando que uma redução significativa do preço dos passes sociais na Área Metropolitana de Lisboa se traduziria "num ganho real" de "centenas de euros" por família.
"A redução do preço dos passes a ir por diante atingiria 750 mil utentes diretamente. Mas, uma medida desta natureza, uma vez que iria atrair mais gente para dentro do sistema, implica outro investimento no reforço da rede e uma resposta e disponibilidade do Estado português para resolver um problema", disse Vasco Cardoso.
Para o PCP, nos últimos três anos o Governo tem tentado "disfarçar as suas responsabilidades atrás de uma permanente barragem de propaganda" com anúncios de "investimentos de milhares de milhões".
"Ouvimos falar de investimentos de milhares de milhões, da próxima entrada de dezenas e centenas de trabalhadores para as empresas públicas, de novas linhas, de novos comboios, novos autocarros, do passe único, do Portugal 2020 e depois do Portugal 2030", assinalou.
Porém, acrescentou, "tudo não tem passado de uma gestão de promessas e expetativas" e o Governo tem permitido "a degradação dos transportes públicos e preparando as condições para eventuais novos processos privatizadores no setor".
Mais investimento nas infraestruturas, equipamentos e material circulante, a integração do serviço hoje prestado pela Fertagus na CP, com a redução de custos e alargamento da oferta, e a revogação do regime jurídico do Serviço Público de Transportes de Passageiros foram algumas das medidas defendidas pelo dirigente comunista.
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