Candidato à liderança do PS considera que o atual primeiro-ministro deixa um legado que beneficia o seu partido.
Pedro Nuno Santos afirmou esta quarta-feira que, se for eleito secretário-geral do PS, convidará António Costa para participar na campanha eleitoral para as legislativas, considerando que o atual primeiro-ministro deixa um legado que beneficia o seu partido.
Esta posição foi defendida pelo candidato à liderança do PS nas eleições diretas internas de sexta-feira e sábado, após uma reunião com representantes da Tendência Sindical Socialista, que decorreu na sede nacional deste partido, em Lisboa.
Em entrevista à TVI, na segunda-feira passada, António Costa fez questão de assinalar que é militante do PS desde os 14 anos e manifestou-se "disponível para fazer a campanha que o futuro líder socialista entenda que deva fazer".
Interrogado se tenciona convidar António Costa para a futura campanha eleitoral, se for eleito secretário-geral do PS, o ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação declarou: "Que não haja a menor dúvida sobre isso".
"Os socialistas têm muito orgulho em António Costa e nos resultados alcançados pelos governos do PS por si liderados. Como é natural, esperamos contar com ele na campanha das eleições legislativas", respondeu.
Questionado se a presença de António Costa beneficia ou prejudica, em virtude do inquérito judicial em que está envolvido e que conduziu à sua demissão das funções de primeiro-ministro em 7 de novembro, Pedro Nuno Santos sustentou que o líder do executivo "deixa um legado muito importante para o país". "Ora isso beneficia-nos, como é óbvio", concluiu.
Em matéria de entendimentos governativos pós-eleições, Pedro Nuno Santos advogou a tese de que é importante que "o PS tenha um bom resultado eleitoral" nas legislativas antecipadas de 10 de março. "Uma solução de Governo com estabilidade implica um PS com força e é nisso que estamos concentrados. Agora, penso que não é correto especular sobre cenários pós-10 de março, já que podem ser muito diferentes.
Por isso, não vou estar a antecipar diferentes cenários. Após as eleições, então procuraremos construir a maioria que melhor garanta o cumprimento do programa eleitoral do PS", justificou. Questionado sobre os critérios que vai ter na escolha de candidatos a deputados pelo PS, caso seja eleito secretário-geral, particularmente no que respeita à quota de um terço que cabe ao líder do partido, Pedro Nuno Santos disse que os critérios e o perfil dos candidatos a deputados "serão apresentados a seu tempo".
"A quota é do secretário-geral do PS, mas, obviamente, o seu preenchimento seguirá um conjunto de critérios que serão apresentados em devido tempo, mas nesta fase não faz sentido fazê-lo", considerou. Perante os jornalistas, o candidato à liderança do PS voltou a deixar uma série de avisos ao PSD em relação ao processo para a escolha da localização do novo aeroporto de Lisboa, defendendo a tese de que, nesta questão, "é preciso olhar para a frente e tomar uma decisão".
"Era bom que o PSD estivesse na decisão, porque esteve na origem da constituição da Comissão Técnica Independente que elaborou o relatório preliminar que agora está em causa. Não podemos querer que a CTI faça um relatório e depois descartá-lo porque não gostamos das conclusões", criticou.
O ex-ministro das Infraestruturas adiantou, depois, esperar que o PSD "continue comprometido com um processo em que na origem teve a sua participação". "Devemos procurar um consenso, devemos procurar um acordo, mas não podemos ficar paralisados e temos de tomar uma decisão o quanto antes. Temos de tomar uma decisão num processo que já leva 50 anos. Uma decisão com ou sem PSD", frisou.
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