Líder socialista assumiu problemas e tensões no Estado social na integração de trabalhadores estrangeiros.
O secretário-geral do PS acusou esta quarta-feira a AD de representar um retrocesso social nos direitos das mulheres e falta de humanismo perante a imigração, mas assumiu problemas e tensões no Estado social na integração de trabalhadores estrangeiros.
Estas posições foram transmitidas por Pedro Nuno Santos no almoço comício de Leiria, num discurso em que voltou a condenar o facto de o presidente do PSD, Luís Montenegro, ter sido esta manhã atingido com tinta por um ativista climático na Bolsa de Turismo de Lisboa.
"Partilhamos a preocupação climática, mas desta forma só se chama a atenção para a tinta e não para a causa", declarou o líder socialista.
No seu discurso, o secretário-geral do PS voltou a referir-se ao discurso de segunda-feira à noite proferido pelo ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que fez uma relação entre imigração e segurança, estabelecendo neste ponto uma linha de demarcação face à direita política: "Somos humanistas e essa é uma marca distintiva de nós em relação a eles".
O secretário-geral do PS salientou depois o contributo dos imigrantes para a Segurança Social, cerca de 1600 milhões de euros ao ano, assim como para setores produtivos nacionais com dificuldades de mão-de-obra.
Mas, a seguir, prometeu "um combate sem tréguas à imigração ilegal, ao tráfico de seres humanos e à exploração laboral" e reconheceu problemas na resposta do Estado social à integração dos trabalhadores estrangeiros (e suas famílias) no país.
"Não vamos enfiar a cabeça na areia. Não estamos a fazer o suficiente. Temos de receber bem quem vem trabalhar para Portugal", completou.
Pedro Nuno Santos também aludiu a declarações do vice-presidente do CDS-PP, Paulo Núncio, candidato pelo círculo eleitoral de Lisboa nas listas da AD, que defendeu a realização de um novo referendo à interrupção voluntária da gravidez (IVG), num debate promovido pela Federação Portuguesa pela Vida.
O secretário-geral do PS aproveitou para dramatizar "a importância do voto das mulheres" no PS.
"É preciso evitar o retrocesso social. Está em causa o futuro. Não queremos regressar ao passado", declarou já na parte final da sua intervenção.
Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.
A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.
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