A leitura da sentença do caso Portucale foi adiada para 27 de Janeiro, depois do colectivo de juízes liderado por Laura Maurício terem introduzido alterações aos factos. Em consequência, a juíza deu 20 dias à defesa dos arguidos para contestar estas alterações, que os advogados consideram ser substanciais. O Ministério Público, por seu lado, considera que as alterações não são substanciais.
O caso Portucale, relacionado com o abate de sobreiros numa herdade em Benavente, pra a construção de um empreendimento, tem como principal arguido o ex-dirigente do CDS-PP, Abel Pinheiro. Nas alegações finais, o Ministério Público deu como não provado o crime de tráfico de influências, mas pediu a sua condenação por falsificação de documentos.
Esta manhã, à entrada para a sessão, Abel Pinheiro manifestou-se esperançado na absolvição.
No total, o Ministério Público pediu a condenação de seis dos 11 arguidos.