Objetivo passa por "ter outros modelos de gestão dos serviços", disse ministro do Ambiente e da Ação Climática.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática português manifestou esta quarta-feira, em Maputo, a abertura de Portugal para apoiar e partilhar experiências com Moçambique na expansão dos sistemas de abastecimento de água no país africano.
"Portugal quer intensificar a partilha [de experiências] com Moçambique", declarou João Pedro Matos Fernandes, à margem da conferência internacional de financiadores realizada em Maputo.
O plano de expansão dos sistemas de abastecimento de água em Moçambique tem previsto um prazo de 10 anos e, durante o período, o país espera que se investiam mais 1,8 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros) na construção e modernização de infraestruturas, com o apoio do setor privado e parceiros, na ambição de garantir o acesso universal ao recurso.
No âmbito do plano, Portugal vai desembolsar um milhão de euros, nos próximos três anos, para apoiar Moçambique na realização de um "conjunto de estudos que são necessários para que possa cumprir o objetivo de ter outros modelos de gestão dos serviços de água", disse João Pedro Matos Fernandes.
Segundo o governante português, a experiência que Portugal adquiriu com a transformação do setor nos últimos 25 anos será partilhada com Moçambique, mas é importante perceber que as realidades e desafios são diferentes.
"As questões ambientais estão sempre ligadas aos territórios e não há dois territórios iguais", frisou o governante português.
Além da assinatura de um acordo para o apoio com o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, a agenda de João Pedro Matos Fernandes na visita de quatro dias a Moçambique inclui outros dois projetos na área da conservação da natureza: 150 mil euros para a reserva de elefantes de Maputo, conduzido pelo Serviço de Parques e Reservas de Moçambique, e 150 mil euros para a recuperação dos mangais de Marromeu, a cargo do Parque da Gorongosa.
O governante voltou a destacar que, em 2017, quando começou o Fundo Ambiental, Portugal manifestou a intenção de financiar projetos nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste na ordem de 10 milhões de euros, valor que atingiu, em 2021, os 11,5 milhões de euros.
Destes 11,5 milhões de euros, referiu, 1,8 milhões de euros foram investidos em Moçambique, até final de 2020, nomeadamente em sete projetos no ciclo de água, no reforço no abastecimento de água, principalmente em Maputo.
A partir de 2022, e durante cinco anos, Portugal conta investir 20 milhões de euros para a cooperação no domínio ambiental e do combate às alterações climáticas.
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