O candidato às eleições presidenciais de 2021, João Ferreira, é entrevistado esta quarta-feira à noite na CMTV.
Octávio Ribeiro conduz a entrevista do candidato apoiado pelo partido comunista.
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Atualizado a 16 de jan de 2021 | 00:45
João Ferreira afirma que é "fundamental apurar o que é que aconteceu" no caso dos jornalistas vigiados pela PSP a mando do Ministério Público.
Sobre o Segredo de Justiça, o deputado relembra que este responsabiliza quem tem o dever de o guardar mas também aqueles que divulgam em caso de quebra, como é o caso dos jornalistas.
O candidato refere que o PCP tem algumas questões para serem debatidas, mas rejeita avançar sobre se será o possível sucessor do atual secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa.
"O mais importante é esta candidatura [às presidenciais]", garante.
A candidatura a Belém "não é uma prova de atletismo", afirma João Ferreira, sublinhando que tem "muita confiança".
Numa altura em que já arrancou a campanha eleitoral, João Ferreira frisa que os grande comícios e arruadas não vão ser possíveis devido à atual contingência. "É importante não abandonarmos um trabalho de esclarecimento".
A campanha de João Ferreira é aquela que apresenta um maior orçamento. No entanto, o candidato apoiado pelo partido comunista acredita que o valor ficará abaixo do esperado. "Faremos as contas no fim", diz.
"País precisa de um conjunto de medidas de proteção, de reforço do Serviço Nacional de saúde", sublinha o candidato.
Em relação à continuidade da abertura das escolas, o João Ferreira considera uma medida "muito positiva", afirmando que o encerramento dos estabelecimentos escolares durante o primeiro confinamento prejudicou as famílias e crianças.
João Ferreira começa por dizer que é importante perceber a pandemia e as medidas anunciadas há pouco pelo primeiro-ministro, António Costa.