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"Questionamos e vemos com algum ceticismo esta descida de IVA": Partidos reagem ao acordo apresentado pelo Governo

Governo assinou esta segunda-feira acordo que prevê a aplicação de uma taxa de IVA zero a vários produtos alimentares. 
Correio da Manhã e Lusa 27 de Março de 2023 às 20:01
António Costa e Fernando Medina
António Costa e Fernando Medina FOTO: MANUEL DE ALMEIDA/Lusa
Os partidos políticos já reagiram ao acordo assinado pelo Governo esta segunda-feira que prevê a aplicação de uma taxa de IVA zero a vários produtos alimentares. 

De acordo com o PCP "teria de haver um controlo de preços para que a medida de isenção de IVA seja eficaz". 

Já o partido Livre afirma que "não se percebe o secretismo todo quando devia ter sido uma decisão pública" e acrescenta que aguarda discussão na Assembleia da República para pedir esclarecimentos.

"Questionamos e vemos com algum ceticismo esta descida de IVA", acrescenta.

Segundo a Iniciativa Liberal este acordo "já podia estar em vigor a partir do dia 1 de janeiro", o partido afirma que foram quatro meses perdidos, e que, mais uma vez, o governo de António Costa mostra incompetencia.

"Fica assim confirmado, esta conferência de imprensa é a certidão de óbito da ministra da Agricultura", diz Rodrigo Saraiva do partido político.

O líder parlamentar do PS considerou que o Governo alcançou com a distribuição e produtores de bens alimentares um dos mais importantes acordos da legislatura e que a vida política da oposição é particularmente difícil. Eurico Brilhante Dias falava aos jornalistas depois do anúncio feito pelo primeiro-ministro, António Costa, sobre a aplicação de IVA zero a um cabaz de 44 bens alimentares, tendo em vista mitigar os efeitos da inflação.

Interrogado sobre as críticas que foram feitas por várias forças políticas da oposição a este caminho seguido pelo executivo, o presidente do Grupo Parlamentar do PS reagiu: "Era sempre preferível uma atitude mais construtiva para resolver problemas do que a crítica permanente".

"O Governo fez hoje um dos acordos mais importantes desta legislatura. Este é o terceiro [acordo], depois da concertação social para o aumento de rendimentos e outro com os sindicatos da administração pública para aumentar os salários numa perspetiva de médio", referiu.

Na perspetiva de Eurico Brilhante Dias, o acordo agora anunciado por António Costa "apresenta uma abordagem inovadora e vai muito para além do que se tinha percebido ainda na sexta-feira".

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