Comissão Europeia quer a compra conjunta pelos Estados-membros de pelo menos 40% dos equipamentos militares para a União Europeia até 2030.
O secretário-geral do PCP criticou esta quarta-feira o compromisso definido pela Comissão Europeia para a compra conjunta pelos Estados-membros de pelo menos 40% dos equipamentos militares para a União Europeia (UE) até 2030.
"Qual foi o cálculo que a UE fez para decidir que os nossos compromissos têm de ser na ordem dos 40%? Nós podemos ter necessidades de 60% ou de apenas 20%... É alguém que está lá e, na sua folha de Excel, decide quanto é que sai de saúde, quanto é que se deixa de gastar na habitação, quanto é que se deixa de pagar em salários para gastar em armamento? É um caminho que não acompanhamos", afirmou Paulo Raimundo.
Em declarações aos jornalistas à margem de uma iniciativa de campanha da CDU na Baixa da Banheira, no distrito de Setúbal, o líder comunista fez ainda uma analogia com a operação de capitalização da TAP para denunciar a falta de soberania de Portugal em função dos compromissos europeus.
"Estamos recordados da UE que permitiu ao Estado português, com o dinheiro de todos nós, injetasse três mil milhões de euros na TAP, desde que, após a limpeza da TAP, ela fosse privatizada. Onde quero chegar com isto? Estamos numa situação em que o estado não tem qualquer soberania para decidir o seu caminho, ora, isto não é possível. Não há nenhum Estado que se desenvolva sem soberania das suas decisões", frisou.
De acordo com a proposta apresentada na terça-feira sobre a estratégia para a indústria da defesa na UE, o executivo de Ursula von der Leyen quer que os 27 países do bloco comunitário se comprometam com a aquisição conjunta de pelo menos 40% de todos os equipamentos militares para reforçar a defesa europeia nos próximos seis anos.
Em simultâneo, a Comissão Europeia quer que até 2030 o valor do comércio intraeuropeu em defesa seja de pelo menos 35% o mercado da defesa na UE.
Em conferência de imprensa de apresentação desta estratégia, a vice-presidente executiva da Comissão Margrethe Vestager recordou que "não muito longe daqui os ucranianos estão a lutar pela liberdade e pelos valores europeus".
"Nos últimos dois anos enfrentámos uma situação de uma indústria de defesa incapaz de produzir com a celeridade necessária", completou.
A Comissão Europeia apresentou uma estratégia industrial europeia de defesa, para criar uma "economia de guerra" na UE, com um programa para investimento no setor que deverá requerer 100 mil milhões de euros, segundo as contas do comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton.
Em causa está a proposta sobre a Estratégia Industrial de Defesa Europeia para responder às lacunas de investimento no setor com instrumentos europeus e contratos públicos conjuntos e, assim, reforçar a capacidade e apoiar a Ucrânia devido à invasão russa.
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