Quanto ao alívio fiscal, Luís Montenegro não colocou uma data para atingir o objetivo.
Luís Montenegro tomou esta quinta-feira posse como primeiro-ministro e deixou um rol de promessas: a reforma do Estado é para avançar, os impostos para descer e o reforço do investimento em Defesa para antecipar. Num discurso com pouco mais de 20 minutos, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, começou por dar garantias de diálogo.
“É com humildade que ouvimos e entendemos a confiança que foi endossada às oposições, que respeitaremos e escutaremos, procurando as convergências que as pessoas reclamam”, assegurou, lembrando que “a estabilidade política é uma tarefa de todos”. Frisou esta ideia quando, logo depois, sublinhou que “o País precisa de quem quer construir e não de quem só pensa em destruir”. E em duas das matérias mais polémicas, imigração e segurança, apontou à continuidade de políticas. Desde logo, insistindo na criação de uma Unidade de Estrangeiros e Fronteiras na PSP, em “mecanismos de repatriamento” e no aumento da “exigência na atribuição da nacionalidade portuguesa”. Aos que chegam a Portugal recordou que “terão de cumprir regras à entrada” e para por cá permanecerem. “Recebemos de braços abertos quem vem trabalhar, acrescentar, quem respeita a nossa cultura e os nossos hábitos de convivência social”, destacou.
Antes, tinha ouvido do Presidente da República o pedido de maior ambição e respondeu com uma frase forte e o que pode ser visto como um novo Simplex. “Declaro hoje guerra à burocracia, à falta de capacidade de articulação entre organismos públicos, à demora na resposta às solicitações das pessoas, das instituições e das empresas, ao excesso de regulamentação e à cultura de quintal de muitas entidades, funcionários e dirigentes”, afirmou, prometendo que a “reforma do Estado é para fazer”.
O líder do Governo anunciou ainda que, sem pôr em causa as contas certas, vai antecipar o objetivo de 2% do PIB para Defesa, “se possível já este ano”. Quanto ao alívio fiscal, não colocou uma data para atingir o objetivo. “Daremos expressão à máxima que preconizamos, de que queremos uma sociedade onde valha mais trabalhar do que não trabalhar”, disse. A terminar, retomou um lema de campanha. “Vamos ao trabalho! Pelo futuro, pelas famílias portuguesas.”
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