Ex-presidente do BES fica sujeito a uma caução de um milhão e meio de euros.
Ricardo Salgado deixou de estar em prisão domiciliária, esta sexta-feira.
O ex-presidente do BES pagou uma caução de um milhão e meio de euros e vai ficar em liberdade. Salgado fica proibido de sair do país e de contactar com os restantes arguidos do processo.
Salgado, que tem todos os bens arrestados, continua ainda a ter outra caução, igualmente de um milhão e meio de euros, referente ao processo Monte Branco.
Tribunal reduziu de 3 milhões para 1,5 milhões euros caução
A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu esta sexta-feira que o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) reduziu de três para 1,5 milhões de euros a caução imposta a Ricardo Salgado no âmbito do processo "Universo Espírito Santo".
Numa nota, a PGR esclarece que a redução da caução foi decidida pelo TCIC na sequência da proposta do Ministério Público (MP).
"Anteriormente, o juiz de instrução já tinha decidido reduzir de 3 milhões de euros para 1,5 milhões de euros a caução a que Ricardo Salgado se encontrava sujeito no âmbito do processo Monte Branco. Na mesma altura, determinou que o valor de 1,5 milhões de euros resultante dessa redução fosse afeto à caução fixada ao arguido no âmbito das investigações relacionadas com o denominado "Universo Espírito Santo", refere a nota.
Assim, encontrando-se prestada a caução imposta ao arguido nestes últimos autos, e na decorrência do decidido em sede de revisão das medidas de coação, o arguido deixa de estar sujeito à obrigação de permanência na habitação, acrescenta a nota da PGR.
Segundo a PGR, Ricardo Salgado encontra-se sujeito a apresentações periódicas no órgão de polícia criminal mais próximo da residência, a proibição de contactos, designadamente com os restantes arguidos no processo, e à proibição de se ausentar para o estrangeiro sem prévia autorização.
Além do ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES), foram também constituídos arguidos na investigação ao "Universo Espírito Santo" Isabel Almeida, ex-diretora financeira do BES, que foi "braço direito" do antigo administrador Morais Pires, António Soares, ex-diretor do BES Vida, Pedro Luís Costa, ex-administrador do Espírito Santo Ativos Financeiros, José Castella, antigo responsável pela tesouraria do Grupo Espírito Santo, e Cláudia Boal de Faria, que pertenceu à área de vendas e estruturação do BES, responsável pela área da poupança do Novo Banco.
Em causa na investigação ao "Universo Espírito Santo" estão suspeitas de falsificação, falsificação informática, burla qualificada, abuso de confiança, fraude fiscal, corrupção no setor privado e branqueamento de capitais.
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