A edição de hoje
António Serzedelo, da ILGA, afirmou esta segunda-feira ao CM que o veto do Presidente da República à lei das Uniões de Facto é "uma atitude conservadora" e pode, até, ser um mau prenúncio para a próxima Legislatura quando se colocar em cima da mesa o casamento entre homossexuais.
Em seu entender, o veto desta segunda-feira acaba por prejudicar 26 por cento da população que vive em União de Facto, leia-se, heterossexual, e 'a reboque dois a três por cento' que são homossexuais.
Serzedelo diz que sempre defendeu a introdução gradual de legislação para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Numa análise do posicionamento político dos partidos, o responsável considerou que há uma clivagem clara entre esquerda e direita nesta matéria. Do lado da direita, 'está tudo na sacristia', rematou.
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