Numa mensagem de Ano Novo, transmitida pela RTP1, Cavaco Silva não esqueceu os grandes sacrifícios que vão ser pedidos aos portugueses, pediu o aprofundamento do diálogo, quer em sede concertação social, quer entre Governo e Oposição.
Ao Governo deixou um recado: Aos agentes políticos exige-se que expliquem aos Portugueses o fundamento da suas decisões e que sejam os primeiros a acarinhar as sementes de uma nova esperança, agindo com justiça, com ponderação e com sensibilidade social”.
Destacando a importância da coesão social, Cavaco pediu a mobilização de todos: “Nenhum Português está dispensado deste combate pelo futuro do seu País”.
A maioria dos partidos já reagiu, com o PSD a afirmar que acompanha o discurso do Presidente da República, garantido que a aposta do partido é nos portugueses.
O PS encarou a mensagem como um recado, em particular, ao Governo, defendendo tal, como Belém, uma agenda para o crescimento económico.
O CDS realçou que foi um discurso nacional e não partidário e enalteceu a preocupação com a ética social na austeridade, uma visão que o CDS subscreve.
Já o PCP acusou Belém de se colocar ao lado do “pacto de agressão”, numa alusão ao plano da troika. O Bloco de Esquerda foi o único que não reagiu este domingo, o primeiro dia do ano de 2012.