A edição de hoje
AD acusa adversários de não terem “nada para acrescentar” quanto a imigração, educação ou segurança.
“Sou o farol que leva este País para a frente”: Montenegro em ação de rua em Viana do Castelo
Luís Montenegro diz que tem a responsabilidade de ser farol do País e não tem dúvidas que não há “onda” como a da AD. Perante mais de mil pessoas, num comício em Famalicão, o líder da AD destacou que a candidatura que lidera é “uma candidatura com alma, que olha para cada um e projeta futuro, prosperidade, justiça e igualdade de oportunidades”.
“Eu sinto esta vontade, esta convicção e, de forma redobrada, sinto a responsabilidade de ser o farol deste País, a responsabilidade de levar este Pais para a frente”, disse, num discurso em que voltou a reforçar que o trabalho feito pelo seu Governo, em 11 meses, não pode ser comparado com o do anterior Executivo em muitos mais anos, e destacou temas como a imigração, segurança ou educação, que deixam um amargo de boca nos adversários.
“Temas como imigração, educação ou segurança não estão na campanha porque nós apontamos caminhos e os outros é só comentários laterais de quem não tem nada para acrescentar”, disse. Num discurso metafórico, do farol passou para a lanterna para afirmar que o projeto da AD é o único que importa para os País. “Nós levamos a luz, a lanterna, nós somos mesmo aqueles que estão a iluminar o caminho”, reforçou.
As metáforas continuaram e Luís - que se intitulou como o farol - voltou a lembrar a importância de garantir a estabilidade e deixou um aviso: “Não vale a pena virem com papões, só anda com papões quem não tem soluções. Aqui não mora nenhum papão, aqui mora a solução”, disse em tom irónico, apelando a que todos “têm de ir votar massivamente no único projeto que dá estabilidade”. No comício que fechou o dia de campanha, também Nuno Melo pediu estabilidade e deixou críticas diretas ao PS.
“Na AD, as pessoas sabem com o que contam. Este é o PS mais extremado da democracia portuguesa. Com quem poderia governar? Talvez com Mariana Mortágua como a ministra das Finanças e este pesadelo nós não queremos”, atirou.
De manhã, a AD esteve no Alto Minho. Em Viana do Castelo, o líder da AD contou com a presença do cabeça de lista pelo distrito minhoto, Pedro Aguiar-Branco, que pediu também ele “uma maioria maior”, não querendo desvendar se, em caso de vitória, aceitará ou não continuar como presidente da Assembleia da Republica.
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