Presidente do Chega está dividido sobre se avança ou não para a corrida a Belém e saiu da Conselho Nacional com mais dúvidas do que certezas.
André Ventura está dividido sobre se avança ou não para uma candidatura nas presidenciais e saiu da Conselho Nacional do Chega, que decorreu no sábado, em Lisboa, com mais dúvidas do que certezas. No encontro, à porta fechada, estiveram cerca de 400 conselheiros do partido, que apresentaram argumentos e não chegaram a um consenso.
“Se quiserem, e entenderem que devo ir, aqui estarei. Se entenderem que não devo ir, aqui estarei. Se entenderem que outro ou outra e, quem, deve ir, aqui estarei também, como aquele que melhor vos representa”, afirmou Ventura no discurso de abertura da sessão, em que elencou os prós e contras. Avançar, disse, “não é o ideal”. Seria “um mau sinal para o País que o líder da oposição seja candidato a Presidente da República”. Mas, pelo contrário, recusa “entrar em aventuras loucas”, escolhendo alguém desconhecido dos eleitores e que venha a ter um resultado que seja “um desastre”.
“Não devemos dar aos portugueses candidaturas vazias, sem significado ou sem impacto” , considerou, deixando claro qual é o objetivo do Chega na corrida a Belém: passar à segunda volta. Afastada que está a hipótese de apoiar um candidato com o perfil de António Tânger Corrêa, que levou a um empate com a Iniciativa Liberal e a menos de 10% dos votos nas Europeias, Ventura admitiu que chegou a equacionar colocar-se ao lado de Henrique Gouveia e Melo. Mas acabou por recuar.
“O Chega não pode apoiar um candidato que diz que vai limpar o sistema, mas mete Isaltino Morais e Rui Rio ao lado da sua candidatura”, afirmou. O líder do partido, que numa entrevista prometeu anunciar se vai ou não concorrer nas eleições de janeiro, disse aos conselheiros que só o vai fazer na terça-feira. Certo é que se voltará a ser candidato à presidência do Chega no próximo congresso, que ainda não está marcado. “Entendo que o meu trabalho não está terminado”, justificou.
Deputada Rita Matias arredada das opções por ter 26 anos
A deputada Rita Matias, uma das mais próximas de Ventura e que alguns conselheiros entendem ter a notoriedade necessária para se candidatar nas presidenciais, não tem idade para o fazer. Tem apenas 26 anos, ainda longe dos necessários 35. A jovem assume cada vez mais um papel de destaque, tendo liderado a comitiva do Chega na primeira reunião com membros do Governo sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano.
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