Líder do Chega acusou primeiro-ministro de não gostar "de liberdade e de escrutínio".
O líder do Chega, André Ventura, acusou este sábado o primeiro-ministro de não gostar da comunicação social "quando não lhe convém", depois de ter sido divulgada nova informação em relação à empresa Spinumviva.
"Acho que a liberdade de imprensa é um bem decisivo e essencial numa democracia, e agora estamos a ver que o primeiro-ministro não gosta de imprensa quando não lhe convém", afirmou André Ventura em declarações aos jornalistas na feira agropecuária Ovibeja, que está a decorrer em Beja.
O presidente do Chega considerou que o primeiro-ministro e líder do PSD "gosta [da comunicação social] quando lhe passa notícias boas, não gosta quando é escrutinado".
Luís Montenegro "não gosta de liberdade e de escrutínio", acusou.
Na quarta-feira, o jornal Expresso noticiou que Luís Montenegro submeteu junto da Entidade para a Transparência uma nova declaração, na qual acrescentou sete novas empresas para as quais trabalhou na Spinumviva, empresa fundada pelo próprio e que passou recentemente para os seus filhos.
Na sequência da divulgação de novos dados, o deputado do PSD Hugo Carneiro pediu ao Grupo de Trabalho do Registo de Interesses no parlamento que peça à Entidade para a Transparência os registos de quem acedeu aos dados sobre o primeiro-ministro, de forma a descobrir quem partilhou a informação com a imprensa.
O mesmo deputado sugeriu que as autoridades judiciárias acedessem aos registos telefónicos dos jornalistas para saber quem divulgou a nova lista de clientes da empresa Spinumviva.
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