O governante, que falou à margem de uma reunião do Eurogrupo, na segunda-feira à noite em Bruxelas, considerou que houve uma "simplificação excessiva de assuntos complexos", que conduziu "a mal entendidos que, infelizmente, tendem a persistir, ao ponto de serem consideradas verdades demonstradas", e concluiu que "Portugal não é a Grécia". Isto, apesar de recentemente ter evocado o "princípio de igualdade de tratamento" para exigir que Portugal tivesse direito às facilidades da Grécia.
O ministro Vítor Gaspar contrariou também as estimativas da UTAO – Unidade Técnica de Apoio Orçamental – divulgadas na segunda-feira, que apontam para um buraco das contas públicas entre 5,9% e 6,3% nos primeiros nove meses deste ano, manifestando confiança no cumprimento do limite de 5%.