Telemóvel a carregar na origem das chamas no Zmar
Mão criminosa está descartada e tudo aponta para um curto-circuito na tomada em que eram carregados telefone e computador.
A força das chamas que atingiram o empreendimento turístico Zmar, na Zambujeira do Mar, no sábado à tarde, fez com que em apenas vinte minutos dois dos edifícios centrais do complexo ficassem totalmente destruídos.
A investigação deste caso está entregue à Polícia Judiciária de Setúbal, que aguarda pelos resultados do Laboratório de Polícia Científica, mas, segundo apurou o CM, já foi afastada a hipótese de mão criminosa no incêndio.
O fogo começou nas camaratas dos funcionários – uma das empregadas deixou o computador e o telemóvel em cima da cama, ligados à tomada. E há suspeitas de que possa ser essa a origem do fogo, devido a um curto-circuito. A camarata fica mesmo ao lado da piscina e do spa, que ficaram destruídos.
Ainda esta semana, os inspetores vão ouvir de novo quem estava no empreendimento. No sábado à noite, foram ouvidos ainda de uma forma informal.
Joana Neves, da direção operacional do Zmar, diz ao CM que "está uma equipa a tratar das reservas que estavam marcadas para esta semana, que são 500, mais as 700 do fim de semana. E a administração está a fazer o esforço necessário para garantir os vencimentos dos 100 trabalhadores", assegura.
Hoje, os peritos dos seguros estarão no local para avaliar os prejuízos de toda a área que ainda está interdita. "O objetivo é limpar toda a área ardida o mais breve possível. Temos a nossa equipa técnica já a trabalhar para levantar o edifício", acrescentou Joana Neves.
Na altura em que o fogo deflagrou, estavam no Zmar 700 pessoas, com os convidados de um casamento.
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