Acusados por tortura na polícia

Elementos da PSP alegadamente sofreram agressões numa ação de formação.

25 de novembro de 2016 às 12:01
25-11-2016_10_01_30 FRAmES ARGUIDOS.mxf.00_00_13_14.Still001.jpg Foto: Direitos Reservados
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"Sente-se enxovalhado e humilhado". "Nunca vi um colega com as mazelas com que o Cláudio ficou". Foram estas as frases utilizadas pelas testemunhas de Cláudio Oliveira, um dos dois elementos da PSP que, alegadamente, sofreram agressões numa ação de formação de Equipas de Intervenção Rápida em abril de 2013. "Fui visitá-lo 2 ou 3 dias depois e estava muito mal tratado", disse uma testemunha, em tribunal.

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O subcomissário Ângelo Ferreira e outros dois elementos da PSP, Rubino Bettencourt e Nuno Rodrigues, voltaram esta quinta-feira ao Tribunal de Sintra, na condição de arguidos. Nesta sessão foram ouvidas oito testemunhas, duas do assistente Cláudio Oliveira e seis do arguido Nuno Rodrigues.

As testemunhas do arguido, que realizaram o mesmo exercício, dizem que "é complicado existirem aquelas agressões devido à pouca mobilidade que os fatos dão" e garantiram que Nuno Rodrigues "é um profissional exemplar".

A próxima sessão de julgamento está marcada para dia 2 do próximo mês.

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