330 mil euros por derrocada em Guimarães

Estradas de Portugal exige uma indemnização.

19 de dezembro de 2016 às 10:21
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A Estradas de Portugal está a exigir 330 mil euros de indemnização à empresa que construiu o condomínio de luxo em Mesão Frio, Guimarães, onde, em abril de 2013, houve uma derrocada de terras que ameaçou dez habitações. Além do empreiteiro, o engenheiro e o arquiteto responsáveis pela obra também se sentaram no banco dos réus.

Na primeira sessão do julgamento cível, que decorre no Tribunal de Guimarães, a Estradas de Portugal (EP) defendeu que os materiais utilizados na obra não foram os adequados às características do terreno.

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A 2 de abril de 2013, um desabamento de terras deixou a nu os alicerces de um edifício com dez moradias, junto à variante à EN101, que liga Guimarães a Fafe. O movimento de terras atirou para a via o equivalente a 800 camiões de terra, obrigando a uma intensa movimentação de pesados durante vários dias. O incidente levou ainda ao corte da importante via rápida durante mais de uma semana.

A EP entende que os custos devem ser imputados à empresa Manuel e Fernando Moreira Construções. O processo será agora decidido pelo Tribunal de Guimarães.

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