Parquímetros de volta ao centro de Carnide
Moradores e presidente de junta de freguesia tinham retirado os doze parquímetros na quarta-feira à noite.
A EMEL, contudo, garantiu que população e junta foram informadas e que não se mostraram contra, mas o presidente da Junta de Carnide, Fábio Sousa (CDU), mostrou um email, enviado em fevereiro ao presidente da câmara, em que considera "inoportuna a entrada da EMEL no centro histórico sem que esteja salvaguardada a criação de um parque de estacionamento de 200 lugares e as obras de requalificação previstas".
Ao final do dia, o autarca e 40 moradores deslocaram-se aos Paços do Concelho, onde pretendiam entregar os parquímetros - mas não foi possível, pois a PSP não permitiu que fossem levados de Carnide. Acabaram por entregar um abaixo-assinado com 2500 assinaturas. A retirada dos parquímetros resultou numa detenção e na apresentação de queixa-crime da EMEL contra desconhecidos.
O presidente da câmara, Fernando Medina (PS), considerou a retirada "inqualificável". Apesar do descontentamento, "não se pode reagir com um ato de vandalismo e organizado por quem tem responsabilidades do Estado".
A autarquia deu ordem à EMEL para que procedesse à reinstalação dos equipamentos, o que já sucedeu.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt