Homicida gay acusado de bater na namorada
Homem de 29 anos foi julgado por ofensas à integridade física e ameaça agravada.
O homicida confesso de um professor de 56 anos, em Lagoa, com quem mantinha uma relação homossexual, e que matou à facada, a 1 de março passado, foi ontem julgado, no Tribunal de Portimão, num outro processo por ofensas à integridade física e ameaça agravada à ex-namorada.
A mulher, que durante ano e meio manteve um relacionamento "como de marido e mulher" com o arguido - e que garante ter terminado a relação em janeiro passado -, relatou ainda outro momento em que Joaquim Guedes lhe voltou a apertar o pescoço e a bater, ao mesmo tempo que a ameaçava de morte. A agressão foi presenciada pelo filho da vítima, de sete anos. "Por favor, não mates a minha mãe", pediu-lhe a criança.
Nas alegações finais, o Ministério Público pediu a condenação a pena de prisão, lembrando que este já foi condenado por ofensas à integridade física, recaindo ainda sobre ele um outro processo por violência doméstica e um por homicídio qualificado (do professor). A defesa pediu a absolvição, por entender que não ficou provada nem a agressão nem a ameaça, que terá ocorrido noutra data. E frisou que os outros processos "nada têm a ver com este".
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