Perdoa marido por abusos a filhos
Mulher visita frequentemente o companheiro na cadeia.
Foi um autêntico pesadelo vivido em silêncio por dois irmãos – os abusos sexuais por parte do padrasto começaram quando a menina tinha 10 anos e o menino 4 anos. Os crimes aconteceram em Casal de Cambra, Sintra, entre os anos de 2010 e 2012.
As investigações começaram quando a mãe das crianças estava na maternidade – tinha acabado de dar à luz um filho do predador sexual e teve de ficar internada durante cerca de uma semana.
No recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, o homem contesta, acima de tudo, o facto de as duas vítimas terem prestado declarações para memória futura sem que ele tenha sido notificado, pelo que pedia que o acórdão judicial fosse considerado nulo.
Os juízes respondem assim: "Quando foi presente a um juiz de instrução criminal em finais de 2015 foi dado conhecimento ao arguido da existência das declarações para memória futura, nada tendo a defesa requerido. Na sua contestação, o arguido não requereu, como podia, a prestação de depoimento pela ofendida na audiência de julgamento."
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