Orlando Figueira preso em casa
Procurador fica com pulseira eletrónica.
A juíza Ana Cristina Carvalho, que liderou a fase de instrução do processo Operação Fizz, decidiu manter em prisão domiciliária com pulseira eletrónica o antigo procurador Orlando Figueira, acusado dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e falsificação. O magistrado está há 16 meses obrigado a permanecer na habitação.
A defesa do ex-procurador Orlando Figueira pondera recorrer da decisão. Já João Correia, mandatário de Paulo Blanco, disse ao CM desconhecer ainda o teor do despacho e as implicações para o seu cliente.
O vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, também arguido, é suspeito de ter corrompido Orlando Figueira com alegadas luvas, no valor de 760 mil euros, quando este era procurador no DCIAP para arquivar inquéritos contra si.
PORMENORES Nas mãos de Angola
As autoridades de Luanda receberam a carta rogatória enviada pela Procuradoria-Geral da República portuguesa para notificar Manuel Vicente, que goza de imunidade, mas recusaram cumprir o pedido até haver um parecer do Tribunal Constitucional angolano. Quatro arguidos
Além de Manuel Vicente e do antigo procurador Orlando Figueira, vão a julgamento o advogado Paulo Blanco e Armindo Pires, alegado testa de ferro do vice-presidente do governo de Angola em Portugal.
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