Orlando Figueira preso em casa

Procurador fica com pulseira eletrónica.

28 de junho de 2017 às 09:30
Ex-procurador Orlando Figueira Foto: Vítor Mota
Orlando Figueira foi um dos três arguidos presentes no debate instrutório Foto: David Martins
Orlando Figueira foi um dos três arguidos presentes no debate instrutório Foto: David Martins

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A juíza Ana Cristina Carvalho, que liderou a fase de instrução do processo Operação Fizz, decidiu manter em prisão domiciliária com pulseira eletrónica o antigo procurador Orlando Figueira, acusado dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e falsificação. O magistrado está há 16 meses obrigado a permanecer na habitação.

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A defesa do ex-procurador Orlando Figueira pondera recorrer da decisão. Já João Correia, mandatário de Paulo Blanco, disse ao CM desconhecer ainda o teor do despacho e as implicações para o seu cliente.

O vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, também arguido, é suspeito de ter corrompido Orlando Figueira com alegadas luvas, no valor de 760 mil euros, quando este era procurador no DCIAP para arquivar inquéritos contra si.

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PORMENORES 

Nas mãos de Angola

As autoridades de Luanda receberam a carta rogatória enviada pela Procuradoria-Geral da República portuguesa para notificar Manuel Vicente, que goza de imunidade, mas recusaram cumprir o pedido até haver um parecer do Tribunal Constitucional angolano.

Quatro arguidos

Além de Manuel Vicente e do antigo procurador Orlando Figueira, vão a julgamento o advogado Paulo Blanco e Armindo Pires, alegado testa de ferro do vice-presidente do governo de Angola em Portugal.

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