Jovem agredido por militares
Sai em defesa da namorada e acaba pontapeado na cabeça, em Vila Real.
"Eu não dou de beber a porcas" foi a frase que originou uma violenta agressão de um grupo de jovens a Pedro Taveira, de 22 anos, na madrugada de quinta-feira, junto a um bar no centro de Vila Real.
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"Eu estava a jogar matrecos quando me chamaram à rua para ir ajudar a minha namorada, que estava a discutir com um desconhecido. Um deles insultou-a, chamou-a de porca. Eu abordei-o e disse-lhe que estava a ser inconveniente. Ele negou o insulto. Educadamente saí e voltei para o bar. Para mim, o assunto ficou esquecido", relatou.
Já depois de o bar fechar, na rua, Pedro foi ameaçado e cercado por um grupo. O amigo João Alves e namorada foram imediatamente imobilizados e afastados da vítima. "Pegaram-me no peito e empurraram-me. Pouco pude fazer para ajudá-lo", contou o amigo.
"No chão, deram-me vários pontapés na cabeça", disse Pedro.
PORMENORES
Queixa apresentada à PSP
Clientes do bar ligaram para o INEM, que socorreu a vítima no local. Pedro sofreu vários traumatismos que, pelo menos por enquanto, o impedem de trabalhar. Após sair do hospital, foi apresentar queixa à PSP.
Exército colabora
Fonte do Exército indica ao CM que não tem "qualquer responsabilidade sobre os atos praticados pelos militares fora do quartel e à civil". A mesma fonte garante que a instituição está "naturalmente disponível para colaborar com a investigação da PSP".
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