Falta de ortopedistas afeta Algarve em agosto

Durante três dias por semana só é garantida assistência da especialidade num hospital.

05 de agosto de 2017 às 09:24
CHA, Faro, Algarve, Portimão, Centro Hospitalar do Algarve, INEM, Serviço de Ortopedia, saúde, hospitais Foto: Pedro Noel da Luz
Portimão, Urgência de Pediatria, Faro, Clínica Geral, Teresa Marques da Silva, Centro Hospitalar do Algarve, Fátima Águas, CHA, Barlavento, saúde, questões sociais, hospitais Foto: Pedro Noel da Luz
Dermatologia, Hospital de Faro, Ortopedia, Centro Hospitalar do Algarve, CHA, João Larguito Claro, médico, Hospital de Portimão, Neurocirurgia, saúde, questões sociais, doenças, política, autoridades locais Foto: Rui Pando Gomes

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A falta de médicos ortopedistas no Algarve obriga a que durante três dias por semana só seja garantida esta especialidade num dos dois serviços de urgência dos hospitais da região. Na quinta-feira, apurou o CM, os doentes tiveram de ser todos encaminhados para o hospital de Portimão e ontem para a unidade de Faro.

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Esta situação leva a que os doentes das zonas mais periféricas do Algarve tenham de fazer mais de 50 quilómetros de viagem para receber assistência hospitalar. Os bombeiros e INEM são previamente informados para qual dos hospitais devem encaminhar as vítimas .

Os outros doentes devem dirigir-se sempre ao hospital de referência para que seja efetuada uma avaliação clínica para determinar se precisam ou não de cuidados de ortopedia.

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"A carência de especialistas, nomeadamente ortopedistas, é conhecida na região e, por essa razão, é-nos exigida uma maior capacidade de gestão dos recursos humanos existentes por forma a garantir a melhor assistência possível", assumiu ao CM a administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA).

E acrescenta que, como em alguns dias os especialistas escalados não são suficientes para os dois serviços de urgência, "o Serviço de Ortopedia garante, em três dias da semana devidamente programados, a assistência diferenciada em Faro ou em Portimão, evitando desta forma que os doentes tenham que ser encaminhados para fora da região algarvia". Nos restantes dias, a assistência é feita nas duas unidades em simultâneo.

O CHA assegura que está a trabalhar para tentar reforçar as equipas médicas.

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