"Sacrificou a vida num combate difícil e desigual"

Queda do helicóptero ocorreu no passado domingo durante combate ao incêndio de Cabril, em Castro Daire.

24 de agosto de 2017 às 01:30
Américo Sousa era o piloto da aeronave que se despenhou Foto: Direitos Reservados
Américo Sousa era o piloto da aeronave que se despenhou Foto: Direitos Reservados
Funeral de Américo Sousa Foto: Ricardo Jr.
Funeral de Américo Sousa Foto: Ricardo Jr.
Funeral de Américo Sousa Foto: Ricardo Jr.
Funeral de Américo Sousa Foto: Ricardo Jr.
Funeral de Américo Sousa Foto: Ricardo Jr.

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O funeral de Américo Sousa, o piloto que perdeu a vida numa queda de helicóptero, em Cabril, Castro Daire, teve lugar, ontem, na igreja de Cristo Rei, no Porto. O helicóptero combatia um incêndio quando embateu em linhas de alta tensão e incendiou-se quando bateu no chão.

"É um momento de grande dor para a família e para todos nós. Perdemos alguém que sacrificou a sua vida numa profissão de grande risco no combate aos incêndios florestais" disse Constança Urbano de Sousa, ministra da Administração Interna, à imprensa. "Américo Sousa faleceu durante um combate difícil, contra um inimigo, muitas vezes desigual, feito por operacionais que todos os dias dão o seu melhor" acrescentou a ministra.

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Após a cerimónia religiosa, o corpo de Américo Sousa foi levado para o cemitério do Prado do Repouso, também no Porto, a poucas centenas de metros da casa onde o piloto morava com a mulher e as duas filhas menores.

O piloto estava ao serviço da Everjets e tinha quatro anos de experiência de pilotagem em combate aos incêndios, tendo integrado várias missões humanitárias. Estava destacado em Armamar, onde o helicóptero, um Ecureuil, se encontrava sediado.

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Elementos do grupo de intervenção de proteção e socorro (GIPS) da GNR, núcleo a que o piloto pertencia, acompanharam, num ambiente de grande consternação e pesar, a família e os amigos próximos , nas cerimónias fúnebres.

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A região Centro voltou ontem a ser fustigada por grandes incêndios. À noite, ainda davam muito trabalho em Fernão Joanes (Guarda), Oleiros e na Sertã (Castelo Branco). Estes incêndios tiveram em comum o facto de começarem após o almoço.

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