“Juro que não toquei na Maëlys”, afirma suspeito do desaparecimento da menina
Homem respondeu sem hesitar às perguntas do juiz.
No interrogatório judicial, Nordahl Lelandais – preso preventivamente em França pelo rapto da lusodescendente Maëlys de Araújo, de 9 anos, a 27 de agosto – respondeu a todas as perguntas do juiz de forma rápida, sem hesitar. Nordahl, ex-militar de 34 anos, disse que teve o primeiro contacto com Maëlys no salão de festas do casamento onde estavam, altura em que mostrou à menina fotos dos seus cães.
No entanto, Nordahl refere que esta abordagem foi em frente à mãe da criança. "Estávamos à mesa quando a menina viu os meus cães no telemóvel. Foi a primeira vez que a vi e falei com ela", disse ao juiz, no interrogatório cujo conteúdo foi relevado pelo jornal ‘L’Express’.
Nordahl disse que só voltou a ver Maëlys no parque de estacionamento. "Estava um menino loirinho com ela. Insistiram para ver se havia cães no meu carro. Abri a porta do lado do pendura para eles verem que não estava lá nenhum cão". Recorde-se que foi encontrado um vestígio de ADN de Maëlys precisamente na viatura do suspeito de rapto. O juiz perguntou: "Você tocou na menina?". Nordahl respondeu: "Juro que não me lembro de lhe ter tocado, se calhar só para a ajudar a sair do carro, mas não esteve no meu colo". Sobre os calções que Nordahl fez desaparecer, ele diz que os sujou com vinho e não quis admitir à mãe que tinha conduzido até casa alcoolizado. Nordahl foi filmado a lavar o carro antes das perícias da polícia francesa. O mistério dura desde 27 de agosto, data em que a criança desapareceu.
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