Revolta após morte na linha de comboio em Espinho
Populares reclamam passagem desnivelada para local fatal.
A morte de Arminda Granja, colhida mortalmente por um comboio na passagem de nível do bairro piscatório de Silvalde, em Espinho, provocou a revolta dos familiares e de cerca de 50 moradores que se juntaram no local.
"Há oito anos que a passagem desnivelada está prometida, há duas ou três mortes por ano e ninguém faz nada. Desta vez, foi a minha tia, mas já vi muitos familiares de amigos meus a morrerem aqui, é inadmissível" disse, ao CM, Joel Silva.
O alerta foi dado às 16h42 de ontem. A mulher, de 60 anos, regressava a casa, com os sacos das compras. A cancela estaria fechada e a vítima terá deixado passar um primeiro comboio, não se apercebendo de um segundo, em sentido contrário. Foi colhida mortalmente.
O corpo da vítima foi recolhido cerca de três horas depois, período durante o qual a linha do Norte foi reaberta, o que também motivou contestação.
Também ontem, pelas 14h00, em Linhares, Carrazeda de Ansiães, um pastor, de 85 anos, foi fatalmente colhido por um comboio. Estaria a caminhar junto à linha e não se terá apercebido da aproximação da composição.
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