Burlões enganam banco
Ligam para a CGD e sacam dinheiro da conta de advogado.
Os homens, de 49 e 55 anos, vão começar a ser julgados no Tribunal de Santarém por burla qualificada. O mais velho já está a cumprir pena no Estabelecimento Prisional de Lisboa por crimes da mesma natureza.
O caso remonta a agosto de 2014, quando Paulo Delaunay começou a telefonar para a agência da CGD de Abrantes, fazendo-se passar pelo advogado lesado, de quem tinha os dados pessoais e os números das contas bancárias.
Ao telefone, o homem convenceu a funcionária a transferir 10 mil euros para uma outra conta bancária que indicou, alegando que não podia ir ao banco por estar num julgamento em Mora, e que se tratava de uma operação urgente para não perder um negócio.
Poucos dias depois, quando a agência da CGD de Abrantes descobriu o logro, já tinham sido levantados sete mil euros da conta de destino, que era titulada por José Oliveira, o outro arguido.
PORMENORES
Banco devolve dinheiro
A Caixa Geral de Depósitos teve de devolver o dinheiro ao advogado lesado, que apresentou queixa-crime contra desconhecidos após descobrir que foi vítima de usurpação da sua identidade.
Funcionária paga
A ex-funcionária, que já não podia ser alvo de um processo disciplinar por se ter reformado poucos dias depois do episódio, acedeu a restituir à CGD o prejuízo provocado pela sua conduta negligente, sendo-lhe descontados 300 euros da sua reforma todos os meses.
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