Burlões enganam banco

Ligam para a CGD e sacam dinheiro da conta de advogado.

13 de fevereiro de 2018 às 09:45
Tribunal de Santarém Foto: Rui Miguel Pedrosa
Crimes do mecânico pedófilo vão ser julgados no tribunal de Santarém. Arrisca pena pesada por abusos sexuais Foto: Direitos Reservados
Tribunal de Santarém, Procuradoria da Comarca de Santarém, Ministério Público, assaltos, carrinhas, tabaco, Camarate, Loures, Abrantes, crime, lei e justiça Foto: David Martins/Correio da Manhã

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Os homens, de 49 e 55 anos, vão começar a ser julgados no Tribunal de Santarém por burla qualificada. O mais velho já está a cumprir pena no Estabelecimento Prisional de Lisboa por crimes da mesma natureza.

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O caso remonta a agosto de 2014, quando Paulo Delaunay começou a telefonar para a agência da CGD de Abrantes, fazendo-se passar pelo advogado lesado, de quem tinha os dados pessoais e os números das contas bancárias.

Ao telefone, o homem convenceu a funcionária a transferir 10 mil euros para uma outra conta bancária que indicou, alegando que não podia ir ao banco por estar num julgamento em Mora, e que se tratava de uma operação urgente para não perder um negócio.

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Poucos dias depois, quando a agência da CGD de Abrantes descobriu o logro, já tinham sido levantados sete mil euros da conta de destino, que era titulada por José Oliveira, o outro arguido.

PORMENORES 

Banco devolve dinheiro

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A Caixa Geral de Depósitos teve de devolver o dinheiro ao advogado lesado, que apresentou queixa-crime contra desconhecidos após descobrir que foi vítima de usurpação da sua identidade.

Funcionária paga

A ex-funcionária, que já não podia ser alvo de um processo disciplinar por se ter reformado poucos dias depois do episódio, acedeu a restituir à CGD o prejuízo provocado pela sua conduta negligente, sendo-lhe descontados 300 euros da sua reforma todos os meses.

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