Julgados por roubo armado falhado em Braga
Companheira de ladrão trabalhava na loja e facilitou acesso.
Começam esta segunda-feira a ser julgados no Tribunal de Braga dois homens e uma mulher acusados de uma tentativa de assalto violento ao Pingo Doce de Infias, em Braga, a 30 de agosto de 2016. A arguida era funcionária do supermercado e mulher de um dos assaltantes.
Para o Ministério Público, foi ela a peça principal do plano, já que deixou a porta de acesso ao cofre aberta à hora de fecho da loja, altura em que o gang armado irrompeu no espaço.
O ataque foi violento e os quatro ladrões - dois continuam a monte - começaram por efetuar um carjacking: agrediram o dono de um BMW em Mem Martins, Sintra, roubando a viatura topo de gama. Usaram o veículo no dia seguinte para fazerem mais de 370 quilómetros rumo a Braga. O ataque estava planeado e contava com a participação da funcionária que estava de serviço numa das caixas do supermercado.
Agrediram as outras funcionárias do espaço ao murro e à coronhada. Apontaram-lhes a arma, ordenando que fornecessem o código do cofre. Mas nenhuma sabia o código, pelo que chamaram a chefe de loja pelo altifalante. O segurança estranhou e decidiu dirigir-se à sala do cofre, tendo sido agredido de imediato.
Na altura, vários clientes ainda se encontravam na loja e ficaram aterrorizados com a cena que presenciaram, com os ladrões armados e encapuzados.
O grupo teve de fugir sem conseguir aceder ao cofre. O primeiro elemento foi detido seis meses depois pela Polícia Judiciária de Braga em Lisboa.
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