Taxista morto por engano a tiro de caçadeira

Homem de 49 anos julgado por homicídio na forma tentada e homicídio por negligência em Monchique.

27 de abril de 2018 às 09:02
Vítor Coquinha julgado por homicídio cometido em Monchique Foto: Direitos Reservados
Vítor Coquinha julgado por homicídio cometido em Monchique Foto: Pedro Noel da Luz
Taxista foi morto no sanck bar A Fonte, em Monchique Foto: Pedro Noel da Luz

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Matou a tiro de caçadeira o taxista José Pacheco, de 73 anos, por engano, junto ao snack-bar A Fonte, na estrada entre Monchique e Alferce. O alvo era o dono do estabelecimento, que estava ao lado da vítima, numa mesa da esplanada do mesmo. O homicida tinha ciúmes do dono do snack-bar, por suspeitar que este tinha uma relação com a sua companheira.

O arguido, Vítor Valério ‘Coquinha’, de 49 anos, que trabalha na Câmara de Monchique, começou ontem a ser julgado, no Tribunal de Portimão, pelos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, homicídio negligente e condução sob o efeito do álcool (acusou uma taxa de 2,46 g/l). O crime ocorreu cerca das 22h30 de 11 de julho de 2017. 

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A audiência desta quinta-feira ficou marcada pelas declarações do arguido, que disse não ter querido matar ninguém. "Fui buscar a minha mulher, que tinha ido lá buscar umas cartas, mas o dono veio direto a mim, eu fui buscar a caçadeira ao carro, embrulhámo- -nos e a arma disparou e matou o senhor Pacheco", disse Vítor Valério, que garantiu ser "amigo do taxista". Já o dono do snack-bar, Domingos Ribeiro, de 54 anos, confirmou a tese da acusação, segundo a qual o arguido foi lá para o matar.

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