Mãe e filho mortos na Suíça foram sepultados
Mortos com 30 tiros por homem que guardava arsenal.
"Custa-me a acreditar que esta tragédia aconteceu, com mãe e filho a morrerem desta maneira", lamentou Maria Mendes, uma das muitas pessoas presentes ontem no funeral de Anabela Baltarejo e Paulo Baltarejo - mortos a tiro, em Payerne, Suíça, na noite de 25 de abril. "Ninguém compreende o que passou pela cabeça do Américo para matar a Anabela e o filho com 30 tiros", referiu a mulher ao CM.
O funeral decorreu na igreja da Branca, em Albergaria-a-Velha. Os corpos foram depois a sepultar. A família das duas vítimas mortais fez saber que não pretendia receber as condolências.
Anabela e Américo estavam emigrados na Suíça. Depois de um casamento de 16 anos, descrito como tumultuoso, Anabela, de 45 anos, deixou o marido e foi viver com o filho, de 18. Américo não aceitou a separação. Matou a mulher e o filho. Paulo morreu primeiro, depois de tentar proteger a mãe.
Na casa familiar, na Branca, a GNR encontrou um verdadeiro arsenal - nove pistolas do exército suíço, 16 sabres e uma espada de cavalaria.
O filho mais novo escapou da morte porque, no dia dos crimes, estava nas aulas num colégio interno.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt