Falso roubo leva inocente à prisão
Autores da mentira vão ser julgados por simulação de crime, no Tribunal de Santarém.
A mentira de Bruno Coelho, 24 anos, e André Sousa, 28 anos, deu origem a uma investigação da PJ e à detenção de dois suspeitos, um dos quais com cadastro e que esteve em prisão preventiva, mais tarde substituída por prisão domiciliária. Só durante o julgamento, mais tarde, é que os dois jovens decidiram contar toda a verdade sobre o que se tinha passado, tendo os arguidos sido absolvidos.
O caso remonta a 2012, quando os dois jovens foram burlados na compra de dois telemóveis: entregaram 300 euros aos dois homens que depois identificaram como assaltantes, porque nunca receberam os aparelhos. Sentindo-se enganados, foram à GNR formalizar uma queixa, contando aos militares que ficaram sem os 300 euros depois de terem sido assaltados violentamente na rua, sob ameaça de pistola, por dois desconhecidos.
A queixa por roubo foi investigada pela PJ, que chamou os jovens às suas instalações, em Lisboa, em duas ocasiões. Logo na primeira, os queixosos identificaram os supostos assaltantes através de fotografias e, na segunda vez, confirmaram mesmo a sua identidade através de reconhecimento presencial.
Em outubro de 2013, o processo por roubo foi julgado e os arguidos acabaram absolvidos.
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