Julgamento de Carrilho por violência doméstica a Bárbara Guimarães reaberto em janeiro

Tribunal aceitou um recurso do Ministério Público determinando a reabertura da audiência.

14 de dezembro de 2018 às 14:06
Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho Foto: Pedro Garcia
Bárbara Guimarães, SIC, Lisboa, Hospital de Santa Maria, Carlota, Manuel Maria Carrilho, Dinis Foto: David Martins
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Manuel Maria Carrilho, Bárbara Guimarães, divórcio, violência, agressão, ministro, cultura, apresentadora Foto: Vítor Mota

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O Tribunal da Relação de Lisboa mandou reabrir o julgamento do caso de violência doméstica entre o antigo ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho e a apresentadora Bárbara Guimarães, estando a primeira sessão marcada para 9 de janeiro.

Segundo um comunicado divulgado esta sexta-feira na página do Ministério Público de Lisboa, o tribunal aceitou um recurso do Ministério Público determinando a reabertura da audiência.

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Manuel Maria Carrilho tinha sido absolvido há um ano do crime de violência doméstica e de vinte e dois crimes de difamação.

Inconformado com a decisão, o Ministério Público apresentou um recurso, invocando "nulidades de despachos que indeferiram a realização de diligências de prova essenciais e indispensáveis à descoberta da verdade".

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No comunicado é explicado que o Ministério Público da 1.ª instância "entendeu que a sentença devia ser revogada e substituída por outra que dê como provados factos vertidos na acusação pública e que, em qualquer caso, condenasse o arguido pela prática de um crime de violência doméstica".

A primeira sessão de julgamento que irá decorrer nos juízos criminais de Lisboa está marcada para 9 de janeiro às 14 horas.

A 15 de dezembro de 2017, a juíza Joana Ferrer absolveu Manuel Maria Carrilho: "Perante a realidade trazida ao tribunal, prova pericial inconclusiva e perante uma prova testemunhal abundante, mas que não foi capaz de sustentar a acusação, não resulta da matéria de facto provada que o arguido tem cometido o crime de violência doméstica", justificou.

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