Cerca de 100 pessoas marcam presença no funeral do 'monstro' do Seixal

Cerimónias fúnebres decorrem em Castanheira de Pera, de onde Pedro Henriques era natural.

08 de fevereiro de 2019 às 12:00
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Cerca de uma centena de pessoas despediram-se pela última vez de Pedro Henriques, o 'monstro' do Seixal que matou a sangue frio a sogra e a filha de dois anos, suicidando-se de seguida.

As cerimónias fúnebres tiveram início às 11h00 no concelho de Castanheira de Pera - terra Natal do agressor - onde se encontram dezenas de populares, numa tentativa de reconfortar os pais e os restantes familiares de Pedro Henriques.

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O 'monstro', de 39 anos, era o mais novo de três irmãos e deixou a vila do distrito de Leiria há mais de 15 anos. Tinha uma má relação com os pais e, ao que o CM apurou, o homicida nem sequer falava com ambos. 

O ex-segurança tinha sido alvo de várias queixas por violência doméstica apresentadas pela ex-mulher, Sandra Cristina, de quem estava separado há cerca de dois anos. Uma vizinha da família contou à CMTV que o homem ameaçava de morte a família da ex-mulher, por vezes até no café que era propriedade dos sogros. Terá também roubado Helena e o sogro.

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Depois de tirar a vida à sogra na passada segunda-feira, a filha Lara foi encontrada morta na bagageira de um carro. Foi o próprio pai que deu conta ao INEM da localização da viatura, junto ao McDonald's de Corroios, no Seixal.

Depois de avisar o INEM, fugiu para Castanheira de Pera, Leiria, de onde é natural, assim como os seus pais, e lá suicidou-se, junto à casa dos progenitores.

O corpo foi encontrado numa zona isolada com alguma vegetação. Ao que tudo indica, o homem morreu com um tiro de uma arma de fogo.

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Apesar de ter tirado a vida a si próprio, os vizinhos contam que não ouviram qualquer tiro.

Segundo o que o CM conseguiu apurar, o corpo do homem foi encontrado por um funcionário da Câmara Municipal de Castanheira de Pera, junto a uma estrada.

Na casa, os sogros viviam com a filha, Sandra, de quem Pedro Henriques estava separado. Hora e meia depois da morte da sogra, Pedro e Sandra iriam a tribunal regular o poder paternal da filha de ambos.

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