Quatro médicos julgados por morte de jovem
Sara Moreira morreu aos 19 anos em Paredes.
Sara Moreira, de 19 anos e natural de Paredes, morreu em janeiro de 2013, dois dias após a última de várias idas às Urgências do Hospital Padre Américo, em Penafiel, onde nunca lhe foi diagnosticado o tumor cerebral que lhe tirou a vida.
Em junho do ano passado, um juiz de instrução criminal de Marco de Canaveses decidiu que apenas quatro dos cinco médicos acusados de violação das legis artis - por não terem cumprido as regras no tratamento de doentes - seriam julgados.
O Ministério Público recorreu, por entender que todos os clínicos que atenderam a vítima deveriam responder na Justiça.
A Relação do Porto confirmou recentemente que um dos médicos não é pronunciado.
Quatro clínicos vão sentar-se no banco dos réus, mais de seis anos após a morte da jovem, "como consequência direta e necessária das lesões provocadas por esta neoplasia", refere a Procuradoria-Geral Distrital do Porto, que esta terça-feira revelou a decisão judicial.
Sara tinha um tumor com mais de quilo e meio na cabeça. O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa afirmou que os profissionais cumpriram todos os procedimentos.
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