Mais de vinte noivas queixosas já têm os vestidos comprados em loja

Maioria das lesadas reavê peça de roupa ou o dinheiro. Caso ocorreu em Gaia.

13 de março de 2019 às 01:30
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Mais de 20 das cerca de 80 noivas que ficaram sem os vestidos a poucas semanas ou meses do casamento continuaram a luta em frente ao armazém da loja, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, ao longo do dia desta terça-feira.

Só depois do protesto, que começou na segunda-feira à noite, é que a maior parte das mulheres conseguiu recuperar o perdido, através da obtenção dos vestidos ou pelo reembolso do dinheiro. A loja fechou e não deu explicações.

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"Houve quem recuperasse os vestidos, muitos deles sujos, porque estavam no armazém, enquanto que, noutros casos, os vestidos estavam retidos nos fornecedores e, dessa forma, teve de ser devolvido o dinheiro", referiu Ana Sofia Barbosa, uma das noivas.

"Foi um murro no estômago, tiraram-me o chão", concluiu. A indignação chegou também às funcionárias. "Fomos cinco dias de férias porque nos disseram que iam remodelar a loja. Quando voltámos, a loja estava fechada, sem nada dentro, levaram sofás, espelhos, tudo. Estamos sem resposta", disse Soraia Ferreira, funcionária.

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Os proprietários eliminaram as redes sociais e o ‘site’ do espaço. Não comentam o caso.

PORMENORES

Perseguidos na A41

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Na segunda-feira à noite, mais de 30 noivas cercaram a casa dos proprietários, em Argoncilhe, Santa Maria da Feira. Como saíram de casa, seguiram-nos até à A41, acabando a ‘perseguição’ com diálogo, novamente junto à habitação dos donos.

Autoridades no local

As autoridades acompanharam os protestos nos dois dias. "Fomos nós [as noivas] que chamámos a GNR", confirmou Ana Sofia Barbosa. Já a PSP acompanhou as deslocações até ao armazém, quer na segunda-feira, quer já no dia de terça-feira.

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