Pais de GNR morto na Quinta do Conde pagaram do próprio bolso as custas judiciais

Familiares de PSP António Pereira e do filho Diogo também não receberam qualquer indemnização.

11 de abril de 2019 às 21:24
Nuno Anes foi morto com um tiro na nuca Foto: Direitos Reservados
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A família do PSP e do filho, que também foram mortos na Quinta do Conde, não receberam qualquer indemnização. A família diz que foi abandonada. Já os pais de Nuno Anes tiveram de pagar do próprio bolso as custas judiciais e os honorários de um advogado. 

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A família sente-se abandonada pela instituição. O militar foi morto em serviço, e mesmo assim, a família foi obrigada a pagar do próprio bolso o advogado e as custas judiciais.

Da GNR, a família recebeu uma indemnização de 120 mil euros. No processo criminal, os pais constituiram-se assistentes, e pediram em tribunal um milhão de euros à família do homicidia. A família de Rogério Coelho propôs que os pais de Nuno Anes ficassem com a casa do agressor, o que foi recusado. Depois de avanços e recuos, acordaram o pagamento de 100 mil euros e a escritura de uma casa avaliada em 170 mil.

A situação da família do PSP António Pereira e do filho Diogo é bem diferente. Sem recursos financeiros ou aconselhamento da PSP, a viúva nem sequer pediu indemização em tribunal. Conta que não teve qualquer apoio da polícia. Sentiu-se sozinha. E mudou-se para o norte do país.

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