Homem que assassinou rival está em fuga há mais de seis anos
Justiça não conseguiu localizar atirador, que terá fugido para França depois do crime.
Na madrugada em que matou o rival a tiro de caçadeira, em Viana do Castelo, Valdemar Silva - conhecido pela alcunha ‘Nonó’ - fugiu sem deixar rasto. Terá viajado para França, com apoio de familiares, e até hoje, mais de seis anos depois da morte de Jorge Albano de Matos - conhecido por ‘Cuba’ -, o homicida, considerado "perigoso" pelas autoridades, continua a monte.
Apesar de nunca ter sido localizado, foi formalmente acusado por um crime de homicídio qualificado e chegou a ter julgamento marcado. Foi considerado contumaz e o processo está suspenso até o homicida ser localizado.
A família de ‘Cuba’ não se conforma. Quer que o homicida pague pelo que fez, que seja julgado e condenado. "Foi emitido um mandado de detenção europeu e, a partir daí, o processo parou", adiantou ao CM o advogado da família. Morais da Fonte acrescenta ainda que foram dadas à investigação pistas sobre "o possível paradeiro" de Valdemar Silva, mas ainda assim, o homicida - que estará a trabalhar num país europeu - continua por localizar.
Valdemar Silva, que completou 35 anos na sexta-feira, executou Jorge Matos com um único disparo de caçadeira à queima-roupa contra o peito, à porta da casa onde vivia, em Monserrate, no concelho de Viana do Castelo, a 15 de janeiro de 2013. A vítima tinha ido procurar ‘Nonó’ para vingar uma agressão à navalhada feita a um irmão, uma hora antes. O homicida já o aguardava de caçadeira na mão.n
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