Milhares saem à rua e exigem justiça pela morte de estudante em Bragança

Três mil manifestantes cortaram a Avenida da Liberdade, em Lisboa, com palavras de revolta.

12 de janeiro de 2020 às 10:16
Milhares saíram às ruas a exigirem justiça após morte de estudante em Bragança Foto: Bruno Colaço
Milhares saíram às ruas a exigirem justiça após morte de estudante em Bragança Foto: Bruno Colaço
Milhares saíram às ruas a exigirem justiça após morte de estudante em Bragança Foto: Leandro Coutinho
Milhares saíram às ruas a exigirem justiça após morte de estudante em Bragança Foto: CMTV
Milhares saíram às ruas a exigirem justiça após morte de estudante em Bragança Foto: Ricardo Almeida

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"Quem acredita no mito do Portugal não racista?". A questão acusatória, num cartaz negro a letras brancas, encabeçava este sábado os mais de três mil manifestantes que, por momentos, saíram de controlo, invadiram e cortaram a avenida da Liberdade, em Lisboa, para existir "justiça" para Luís Giovani, o estudante cabo-verdiano de 21 anos que foi agredido a 21 de dezembro em Bragança e morreu 10 dias depois num hospital.

Manifestantes saíram ainda à rua em Bragança, Porto, Coimbra e outras cidades.

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Em Lisboa, ainda estiveram 21 minutos em silêncio. Seguravam velas e flores brancas. "Estou aqui para que mais jovens não tenham de morrer como ele", disse Ivanilde Gomes. Depois marcharam com palavras de ordem e revolta do Terreiro do Paço até ao Marquês, obrigando a controlo da PSP.

Luís Giovani Rodrigues foi agredido à saída de um bar de Bragança, cidade onde a marcha partiu do Instituto Politécnico, onde o jovem estudava, e passou pelo local da agressão.

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Na Sé, velas escreviam a palavra Paz. O bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, celebrou missa. O secretário de Estado do Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, participou nesta iniciativa.

A PJ investiga e já identificou 20 pessoas que estiveram na rixa.

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