Fronhas de almofada chinesas ocultam canábis em Vila Nova de Gaia

Arguidos, de 42 e 47 anos, pertenciam a rede, que exportava droga em encomendas. PJ encontrou nove estufas em armazém.

13 de setembro de 2020 às 01:30
Rede chinesa explorava várias estufas para produzir canábis que depois era enviado para outros países Foto: João Cravo
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A droga era escondida em fronhas de almofadas e exportada para vários países da Europa através de empresas transportadoras. Em cada encomenda seguiam sempre vários quilos de canábis. O esquema começou a ser colocado em prática pelo menos em 2018. Já no final do ano passado, a Polícia Judiciária do Porto conseguiu dar um duro golpe nesta rede, composta por cidadãos chineses. Dois deles - uma mulher, de 42 anos e um homem de 47- foram detidos e estão agora a ser julgados.Para não serem, no entanto, detetados pela EDP devido aos elevados consumos, os suspeitos fizeram uma ligação direta a um posto de transformação. A PJ acredita que na operação alguns suspeitos conseguiram fugir. A rede teria mais armazéns , pelo que outros inquéritos estão em curso.

O processo decorre em Vila Nova de Gaia. Estão os dois acusados de tráfico de estupefacientes. O homem responde ainda por posse de arma ilegal. Os arguidos estão na cadeia.

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A PJ conseguiu na altura desmantelar a operação que decorria num armazém em Gaia. Encontraram nove estufas, que tinham 5260 plantas de canábis. Tal seria o equivalente a uma tonelada e meia de droga. Dependendo do grau de pureza, o produto poderia render vários milhões de euros. No interior do armazém, a rede construiu um edifício de raiz, que até tinha dormitórios para os elementos que cuidavam das plantas. Só o complexo sistema elétrico instalado custado mais de 130 mil euros.

Para não serem, no entanto, detetados pela EDP devido aos elevados consumos, os suspeitos fizeram uma ligação direta a um posto de transformação. A PJ acredita que na operação alguns suspeitos conseguiram fugir. A rede teria mais armazéns , pelo que outros inquéritos estão em curso.

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