Ministério Público pede pena de prisão suspensa para Vitor Catão por ameaçar e coagir César Boaventura
Em causa está um episódio ocorrido em março de 2019 em que arguido é suspeito de ter armado uma cilada ao empresário.
O Ministério Público, durante as alegações finais, no tribunal de Gondomar, pediu esta sexta-feira a condenação de Vítor Catão a uma pena de prisão suspensa na sua execução num processo em que o ex-presidente do São Pedro da Cova está a ser julgado pela suspeita de ter ameaçado e coagido o conhecido empresário de futebol César Boaventura.
Em relação a um segundo arguido, que terá acompanhado Vítor Catão na altura, o Ministério Público fez o mesmo pedido de pena.
Já a advogada que assiste César Boaventura, neste processo, pediu a condenação dos arguidos a uma pena de prisão efetiva.
O ex-dirigente do clube de São Pedro da Cova está acusado de sequestro, coação e ameaças ao empresário César Boaventura.
O arguido responde também pelo crime de gravação ilícita, por ter gravado e publicado na rede social Facebook os vídeos onde se pode ver Vítor Catão a humilhar César Boaventura.
Em causa está um episódio ocorrido em Março de 2019 em que Vítor Catão é suspeito de ter armado uma cilada ao conhecido empresário de futebol. O arguido terá entrado na viatura do empresário, tendo-o agredido e ameaçado com uma arma, junto das instalações do São Pedro da Cova.
Vítor Catão, ainda durante este julgamento, chegou a acordo com César Boaventura, na parte cível do processo, para um pagamento de uma indemnização de 15 mil euros a ser entregue à Fundação Benfica e à Associação Barrosas, de Felgueiras. O antigo presidente do São Pedro da Cova terá de entregar o dinheiro num prazo de seis meses.
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