PSP deteve 55 pessoas pela burla ‘olá pai, olá mãe’
Há vítimas em todo o País, com especial incidência nas zonas urbanas de maior densidade populacional.
A PSP já recebeu este ano 260 queixas - 7 por dia - relativas à burla ‘olá pai, olá mãe’ - esquema baseado em mensagens, enviadas sobretudo através do WhatsApp, a partir de um número desconhecido e escritas por alguém que se apresenta como filho ou familiar próximo a pedir dinheiro.
A propósito de uma campanha de prevenção que visa alertar para os riscos associados à utilização das novas tecnologias, a PSP frisa que as "burlas constituem um fenómeno criminal em crescendo", lamentando que o "‘conto do vigário’ continua a ser uma forma eficaz de obtenção ilegítima de valor patrimonial alheio", apesar "de um maior acesso à informação e uma população mais informada".
Este ano, a PSP já recebeu 368 denúncias por crimes de burla informática e nas comunicações, 260 das quais relativas à burla ‘olá pai, olá mãe’.
Entre 2019 e 2023 chegaram ao conhecimento da polícia 48 292 queixas - uma média de 26 por dia -, foram detidos 55 suspeitos e identificadas 1705 pessoas como autoras deste tipo de ilícito.
Segundo a PSP, os idosos continuam a ser as principais vítimas de vários tipos de burlas. Contudo, nos últimos anos, tendo em conta a evolução tecnológica e as potencialidades do mundo digital, este tipo de burlas têm atingido outras vítimas.
Há crimes sinalizados em todo o território nacional, com especial incidência nas zonas urbanas de maior densidade populacional. A PSP pede às potenciais vítimas que usem a chamada de voz, a "mais rápida forma de despiste de que poderá estar a ser alvo de uma tentativa de burla".
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