Homem que matou futebolista à porta de discoteca em Famalicão detido no Brasil

Bruno Ribeiro, conhecido como Bruno ‘Espanhol’, de 27 anos, que estava em fuga há pouco mais de dois  anos ao julgamento por co-autoria do homicídio do futebolista do Vilanovense Hugo Ribeiro, ocorrido à porta de uma discoteca de Famalicão, foi preso nesta quinta-feira no estado brasileiro de São Paulo.

O CM apurou que Bruno ‘Espanhol’ foi preso em Capão Redondo, São Paulo. Foi abordado por investigadores da Polícia Civil, quando se tornou suspeito. Revelou enorme nervosismo, e foi por isso conduzido à esquadra de polícia local. Mostrou aos agentes um documento de identificação falso brasileiro, correspondente ao Estado da Baía. Acabou por confessar que o mesmo era falso, e que estava em fuga à justiça portuguesa.

Os investigadores brasileiros confirmaram, através do sistema informático da Interpol, que Bruno ‘Espanhol’ tinha um mandado de captura internacional emitido pela justiça portuguesa.

O nosso jornal sabe que o foragido que ajudou no homicídio de Hugo Ribeiro, ocorrido a 6 de março de 2022, tinha um mandado de captura internacional emitido pela justiça portuguesa à discoteca Noa, em Vale São Cosme, Famalicão. A vítima foi primeiro esfaqueada por Diogo Meireles, conhecido como ‘Xió’, e que segundo o Ministério Público teve intervenção no homicídio de Igor Silva nos festejos do título do FC Porto, em maio de 2022, e depois atingido com um bloco de cimento na cabeça. Ainda foi hospitalizado em Braga, mas morreu um dia após o brutal ataque.

Bruno Ribeiro não demorou a apanhar um avião para o Brasil. Aterrou num dos aeroportos de São Paulo a 11 de março, cinco dias após o homicídio.

Preso após mais de dois anos de fuga, será ainda hoje presente a um juiz para aplicação de medidas de coação. Espera-se que fique preso, a aguardar extradição para Portugal, onde enfrenta julgamento pelo homicídio de Hugo Ribeiro.

"No dia 29 de março de 2024 foi publicada, por lapso, uma fotografia respeitante à presente notícia que se verificou não corresponder ao visado na mesma, motivo pelo qual, apesar da situação ter sido prontamente retificada, o Correio da Manhã apresenta as suas desculpas."