Homicida de empresário morto à facada em pastelaria de Albufeira estava mergulhado em dívidas
Pastelaria estava fechada desde o início da semana devido a um corte de eletricidade.
Diogo Zorrinho, o homicida do empresário Joaquim Bráz, estava mergulhado em dívidas. Para além de não pagar a renda da pastelaria onde matou à facada a vítima, o jovem de 26 anos tinha também faturas da eletricidade em atraso. A energia no estabelecimento foi cortada por falta de pagamento e a situação terá até sido comunicada ao senhorio, que acabou morto quando confrontou Diogo Zorrinho com as dívidas e o ameaçou com uma ordem de despejo.
A pastelaria estava fechada desde o início da semana devido ao corte de eletricidade.
Este domingo, foram removidas todas as marcas que identificavam a pastelaria. Um familiar da vítima terá estado no local a recolher as mesas e cadeiras da esplanada. Os objetos estão agora no interior do estabelecimento, que não estará vedado pelas autoridades.
O jovem de 26 anos que matou o senhorio preparava-se para desfazer-se do corpo, só a rápida ação da Polícia Judiciária impediu que Diogo Zorrinho esquartejasse o cadáver e o espalhasse por vários locais, dificultando assim a sua localização.
A vítima foi encontrada sem vida numa divisão de arrumos, no interior da pastelaria. A porta estava trancada e teve de ser arrombada pelos bombeiros.
O chão estava minuciosamente limpo e pelo espaço estavam espalhos vários sacos do lixo, que serviriam para esconder o corpo.
Segundo apurou o CM, os vizinhos comerciantes não se aperceberam de nenhuma movimentação estranha ou barulho a partir do interior e ficaram em choque com a notícia do homicídio.
Joaquim Bráz era proprietário de cerca de uma dezena de espaços comerciais na rua do crime, a Avenida de Liberdade, em Albufeira.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt