Adiada leitura do acórdão do caso da morte dos instruendos dos Comandos
Falhas técnicas na origem da decisão.
A leitura do acórdão relativo à morte de dois recrutas dos Comandos, em 2016 marcada para esta segunda-feira foi adiada.
O coletivo de juízes tinha intenção de fazer uma alteração dos factos prévia à leitura do acórdão, no entanto, o sistema de som do tribunal de Monsanto não permitiu a gravação. Os juízes decididiram, assim, adiar a leitura e os advogados concordaram.
Os advogados vão receber o despacho por notificação e vão ter direito de defesa.
A nova data ainda não é conhecida.
Oito oficiais, oito sargentos e três praças, todos dos Comandos, a maioria instrutores, foram acusados de abuso de autoridade por ofensa à integridade física. Segundo a acusação, os arguidos atuaram com "manifesto desprezo pelas consequências gravosas que provocaram nos ofendidos".
Dylan da Silva e Hugo Abreu, à data dos factos com 20 anos, morreram e outros instruendos sofreram lesões graves e tiveram de ser internados durante a "prova zero" (primeira prova do curso de Comandos), que decorreu em Alcochete, Setúbal, em 04 de setembro de 2016.
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